quarta-feira, 27 de junho de 2012

Waynapicchu

Olá...

Continuamos nossas subidas de montanhas em nosso 5º dia (23/06/2012), quando subimos a montanha Waynapicchu...

Após uma noite bem dormida em uma cama aconchegante e muito macia, acordamos por volta de 7 da manhã para podermos tomar mais um banho quente. Tomamos nosso café e fizemos check out do hotel às 9h. Quando nos preparávamos para partir para Machupicchu para a subida na montanha Waynapicchu a gerente do hotel nos pediu para conferirmos nossos tickets de entrada e SURPRESA!!!!! Nossos tickets eram para entrarmos das 7h às 8h e nosso guia tinha nos dito no dia anterior que era das 10h às 11h. O cansaço e o excesso de confiança nos fez deixar de conferir.

Saímos correndo como loucos do hotel, compramos as passagens para Machupicchu e partimos no primeiro ônibus que saía, já eram 09:30h. Chegamos em Machupicchu às 09:55h, entramos e atravessamos aquela cidade maravilhosa quase correndo, pois Wynapicchu fica do outro lado. Ao chegar entramos na fila como se não soubéssemos que nosso ticket não era para aquela hora e quando o funcionário nos disse que estava errado utilizamos toda a nossa experiência de jogadores de truco e dissemos: “por supuesto que no”.

Então deu certo!!! NÃO!!! Rsrsrsrsrs....

Ele nos mandou esperar sentados em uma pedra ao lado até que a fila terminasse e ficamos lá com a maior cara de “não acredito que isso está acontecendo”.

Após todas as pessoas com tickets corretos entrarem o rapaz veio até nós questionar o motivo de não nos apresentarmos na hora certa. Por sorte nosso colega catarina Marcos estava saindo naquele momento da montanha e desenrolamos um diálogo de indignação contando a ele que nosso ticket era para de manhã. Acredito que deu certo, pois ao ouvir nossa conversa nossa entrada foi autorizada.

Começamos nossa subida às 10:45h. Waynapicchu fica a quase 3.000 metros de altitude e levamos 40 minutos para chegar ao topo, com direito a passarmos por um túnel tão pequeno que quase rastejamos.

Foi uma subida cansativa, mas como sempre valeu a pena cada degrau. Além da linda vista que engloba as montanhas e Machupicchu lá embaixo, o topo é cheio de enormes pedras onde podemos ficar descansando sob o sol com a sensação de estarmos no topo do topo. Confesso que senti um pouco de frio na barriga, pois além de muito alto temos que passar de pedra em pedra sem segurança nenhuma.

Enquanto descansávamos tivemos uma sensação de sermos um pouco fracotes, pois um senhor com seus 70 e tantos anos passeava de pedra em pedra como se caminhasse na rua plana, após mais alguns minutos chegou ao topo outro senhor ainda mais idoso que também vencera a montanha. Assim, podemos ver que para conseguir basta querer.




Após 40 minutos de contemplação iniciamos a descida e mal sabíamos que seria uma das piores partes. Os degraus até o topo eram muito pequenos e estreitos, mal cabia metade do pé e há uma parte tão íngreme que devemos segurar nos próprios degraus para descer. Quase como uma escalada. Após a parte difícil os demais degraus são fáceis de vencer, sem contar é claro, com as dores nas panturrilhas do Pedro e meus tornozelos inchados. Mas no final tudo deu certo.


Com mais uns 45 minutos estávamos assinando o livro de saída da montanha. Nosso amigo Marcos nos esperava na saída e após uma descansada rápida podemos mais uma vez explorar aquela beleza que é Machupicchu. Aproveitamos para tirar muitas fotos e registrar nossa passagem por uma das maravilhas do mundo.

Nós e nosso amigo catarina Marcos


Tomamos o ônibus de volta para Águas Calientes onde encontramos o restante da nossa turma (Marcus e Mateus), almoçamos um sanduíche, buscamos nossas malas no hotel e fomos para a estação de trem. Às 17:27h partíamos para a estação de Poroy em um trem confortável e divertido com direito a desfile, danças típicas e lanche. Em Poroy uma van nos esperava para nos levar a Cusco. Chegamos às 21h totalmente cansados. Pedimos uma pizza pelo hotel mesmo e nem me lembro quantos pedaços comi, pois já estava dormindo quando chegou e não acordei completamente para comer. Dormimos um sono cansado, mas muito confortável.

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